Há alguns meses trouxe uma série de fotos mostrando as mais belas bibliotecas do mundo (aqui). Estes nossos templos do saber passarão a ser museus em um futuro próximo? Será que o livro de papel vai desaparecer para deixar lugar ao e-book e a outros suportes digitais? Sinceramente já sinto nostalgia só de pensar, adoro o toque e o odor do papel, e ver aquelas folhas amareladas pelo tempo, no caso dos livros antigos. Por exemplo, nestas que trago abaixo, na biblioteca do Museu Morgan em Nova Iorque está guardada uma Bíblia editada por Gutenberg, na biblioteca de livros raros Thomas Fisher em Toronto pode-se encontrar as "Crônicas de Nuremberg", o primeiro livro ilustrado que foi publicado em 1493, na biblioteca do Vaticano estão guardados seus arquivos secretos...quantos tesouros estão abrigados nestes "templos"! Mas é o progresso, e se o suporte digital pode permitir que o conteudo destas obras alcance um número maior de pessoas no mundo só podemos apoiar. Por enquanto, vamos continuando a visitar as bibliotecas, pois encontrei mais fotos de outras que não estão incluidas no post anterior e não resisti...
12 comentários :
Maria Augusta,
tenho pelos livros o mesmo amor e T.O.C que tenho por pedras e blogs!
Oi Maria Augusta!
Lindas as Bibliotecas! Ambientes de pura paz e culto ao saber!
Este assunto é muito controverso, mas acho que a era digital está se firmando e mais cedo ou mais tarde a leitura via e-books será de fácil acesso e talvez as novas geraçoes não venham a ter o mesmo amor aos livros impressos como a nossa...
Também já escrevi sobre este tema aqui:
http://fccdp.blogspot.com/2010/03/o-livro-em-papel-e-seus-dias-contados.html
Beijos!
Não sei, mas penso que não. É uma evolução natural, mas nada se perde completamente, sabemos disso.
Gosto de ebooks, acho prático, mas algumas coisas ainda são sensíveis e fazem a diferença, na hora de virar a página, de sentir o cheiro de papel novo ou envelhecido. Há coisas que não podem ser substituidas completamente. rs
Bacio carissima
Mais uma (para mim, duas, pois não tinha apanhado a tua primeira) magnífica postagem!
Assim, tive o privilégio de ver BIBLIOTECAS que são PATRIMÓNIOS UNIVERSAIS DA CULTURA.
Entre elas a JOANINA (da Universidade de Coimbra), a do Convento de Mafra e a do GPL, do Rio de Janeiro,
Perante muitas das outras, os meus olhos ficaram esbugalhados por tanta magnificência!
Além de permitir que o conteúdo não seja definitivamente perdido, por um desastre ou por deficiência mental de um qualquer Júlio César da época actual, o suporte digital dará acesso a muita gente que, doutra forma, as não poderiam consultar, sequer apreciar a beleza dos SÍTIOS que as colhem.
Muito obrigado, MARIA AUGUSTA.
Um beijo.
Complemento ao comentário anterior:
Aqui há tempos, tentei fotografar a JOANINA. Mas era necessário ter uma prévia autorização burocrática de Lisboa...
Por acaso, até conheço o Director desta Biblioteca...
+ 1 beijo.
Maria Augusta, me lembro do teu outro post. Tb torco para que os livros de papel continuem embora penso muito nas árvores que sao arrancadas para a fabricacao do papel e papel reciclado nao é bom para ler, daí fico numa encruzilhada tremenda quando tenho que pensar nessas duas coisas.
Lindas imagens.
Um beijo grande e bom fim de semana
Como são lindas essas bibliotecas, Maria Augusta!
Acho que mesmo com os suportes digitais, o livro de papel não vai desaparecer. Se falou muito que na era dos computadores, as infomações iriam ficar armazenadas nos arquivos do PC e haveria uma crise do papel. Pelo contrário, nunca se imprimiu tanto como depois dos computadores e o consumo de papel aumentou.
Leio alguns jornais online, mas nada substitui o prazer de ter o Estadão nas mãos, por exemplo. E com os livros sinto o mesmo prazer!
Beijos e um ótimo final de semana.
Eduardo, teus TOCS são todos positivos rs.
Abraços.
Fátima, é verdade que a impressão digital está se repandindo, talvez nossa geração tenha sido a última a usar os livros de papel...é o progresso, fazer o quê não é mesmo? O importante é o conteudo.
Não tinha visto ainda teu post, em março estava de férias, fui ler e o achei muito realista, o melhor é a gente ir se adaptando a estas mudanças.
Beijos.
Lunna, o toque do papel e a "história" do livro também contam, porisso esta substituição nos incomoda, eu também acho.
Um grande beijo.
João, pena que seja tão complicada a permissão para fotografar a Joanina, imagino que lindas fotos você faria lá dentro.
Você tocou no assunto da duração das obras, os livros digitais estão livres dos incêndios, mas correm risco de uma pane nos "servers" que os abrigam, precisam de salvagardas seguras. E não se sabe a duração de vida de um suporte digital, será que durarão séculos...ou as obras terão que migrar em breve para outros suportes que aparecerão?
Um abração.
Georgia, pois é, este problema das árvores necessárias para a indústria de papel assim como a poluição que estas causam fazem com que a balança se incline na direção do livro digital...mas que peninha, não é mesmo?
Um grande beijo.
Sonia, não sabia que o consumo de papel aumentou depois do advento dos computadores. Talvez seja porque as pessoas imprimem para não ler na tela, o que não é confortável. E manusear um livro ou um jornal é muito agradável, sem dúvida.
Beijos e um ótimo fim de semana para você também.
Magnificas bibliotecas. e que oportunidade vc me concedeu em conhece-las. Agradeço, pena que não vi a
de Mafra edo Rio de janeiro
Concordo com vc. Adoro os livros de papel. Espero que eles nao desaparecam, mesmo surgindo coisas novas. Bom fim de semana. Bj
Eu ainda não me acostumei a ler livros na tela, embora leia as histórias da Lu várias vezes porque sou eu quem faz a correção dos textos que ela publica. Ela troca palavras com frequência (italiano-francês-português do brasil e de portugal) uma salada. E ela prefere o digital, tanto que seu maior desejo no momento é aquele leitor da apple que ainda não encontrei aqui no Brasil, mas não sei se me adequo a isso. Olha meu lado conservador falando mais alto. rs
Eu gosto do cheiro do livro, do ato de virar a página e vivo imprimindo coisas para ler na cama. Ela leva o notebook, mas acho que é uma questão de hábito, afinal, ela tem notebook desde os doze anos. rs E eu só tenho o meu agora e relutei bastante em tê-lo. kkkkkkkkkk
Grande abraço
Myriam, acho que estas estão na primeira série que publiquei (http://cotecourcotejardin.blogspot.com/2009/06/os-templos-do-saber.html). Obrigada pela visita e volte sempre.
Abraços.
Célia, associamos o conteudo dos livros ao seu suporte que é o papel, acho que pori isto gostamos tanto de folheá-los. Mas as novas gerações que lerão em outro suporte, não terão esta sensação, que pena!
Um grande beijo.
Marco, então a Lunna já se adaptou às novas ferramentas...eu, antes de escrever no computador, escrevo no papel, senão as idéias não fluem. Como você, também gosto do cheiro dos livros. E que bom que você conhece os textos da Lunna em primeira mão!
Abraços.