Hoje, dia 8 de junho, se comemora o Dia Mundial dos Oceanos e o "Faça a Sua Parte" está convidando para uma blogagem especial : "cada um conta em seu blog uma história/caso/causo/momento/evento/reflexão que teve em sua vida em que o mar esteve como cenário ou personagem, de uma forma positiva/bem-humorada/animadora. Uma história pessoal; o oceano "incorporado" ao indivíduo". Éuma excelente idéia pois sempre defendemos melhor aquilo que conhecemos e que nos traz boas lembranças. Torre de Belém às margens do Tejo : as naus que partiam em direção ao Oceano Atlântico ali passavam Pessoalmente, nunca tive uma interação muito grande com o mar, sempre morei em cidades no interior do continente...mas quando vou ao litoral, adoro contemplar o mar, ouvir o som de suas ondas batendo na praia admirando o desenho que elas formam na areia, respirar a brisa marítima...e ficar imaginando tudo o que ele significa, principalmente o papel que ele desempenhou como elo de ligação entre os continentes. Uma lembrança especial que tenho em relação a isto, foi quando avistei o Oceano Atlântico nas costas de Portugal...fazia um ano que estava longe do Brasil e pensei que "bastava" atravessá-lo para chegar em casa. E aí pensei em todos os navegantes que dali partiram para fazer a nossa história. Foi um grande momento. Logo para esta comemoração vou mostrar por meio de imagens bons momentos que passei contemplando este imenso oceano, em lugares e ocasiões diferentes. E para lembrar os problemas e o potencial dos oceanos, trago aqui as palavras da grande navegadora francesa Maud de Fontenoy, "embaixadora dos oceanos" da UNESCO, que já os atravessou inúmeras vezes, inclusive a remo e a vela : "Quando se faz a volta do mundo em um barco, percebe-se que o planeta não é tão grande, e que o oceano ocupa uma grande parte", ela ressaltou. Ora, os "20 milhões de toneladas de lixo" que sujam os oceanos até o alto mar, as liberações de hidrocarbonetos das quais "8 sobre 10 são voluntárias", os imensos descargas de água doce ligadas à fusão das geleiras do Ártico principalmente, a superatividade da pesca de certas espécies e a acidificação da água do mar ligada à absorção de quantidades crescentes de gas carbônico gerados pela atividade humana, tornam este meio cada vez mais frágil, ela explicou."Deve-se voltar o mundo na direçãodo mar, para buscar as soluções dos problemas de amanhã", ela declarou, ressaltando o potencial dos oceanos em matéria de energia e de fonte de alimentação." Ela tem razão, não é mesmo? Participam desta blogagem coletiva : - Allan: O oceano dentro - Camila Castro: Cruzeiros, e o preço que o planeta paga - Carioca: Tanto mar - Ery Roberto: O velho e o mar - Lucia Malla: O mar em mim - Lunna Guedes: A procura de casa - Georgia: Dia do Oceano - Marcia: A Lagartixa e o Mar - Luma: Um Mar de Histórias - Lucia Freitas: Um Mar de Histórias, Histórias do Mar |
8.6.09 |
Autor: Maria Augusta
Categoria:
meio ambiente,
viagens
|
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11 comentários :
Pois é, é o homem sujando a própria casa. Triste isso.
Lindo o slide show. Matei a saudade da praia do Forte na Bahia, Ipanema e Ilha Bela. Regioes lindíssimas que nós temos.
Uma linda semana prá vocês.
beijos
Eu pelo contrário sempre gostei do MAR! E moro na sua beira e cuido muito do meu!
Parabéns por estar participando!
Fabulosa a música do Madredeus... E perfeita a citação de Maud de Fontenoy. Como ela, também atravessei mares inúmeras vezes. Hoje parei aqui no Ártico. E aqui, neste ambiente frágil, fica mais evidente ainda o quanto precisamos cuidar dos oceanos.
Parabéns pela participação.
O mar é meu amigo! Eu gosto do mar e dos golfinhos.
Belas imagens e texto. Eu nunca estive longe do mar mais de 15 dias.
Ultimamente eu fecho os olhos e vejo uma tela azul...é a iamgem do Atlantico e o acindente da Air France...Ele nao sai da minha cabeça. e Hoje, uma semana apòs no seu dia, ele devolve as vitimas....
Meire
Maria Augusta, eu nasci no interior, porém o mar sempre esteve presente em minha vida. Comecei assim, como o Daniel, amando os golfinhos e querendo nadar igual peixinho! Realizei sonhos no mar e convivo diariamente, desde o despertar, quando abro as janelas da minha casa.
No Domingo, fizemos um passeio na praia das conchas, com mar calmo próprio para famílias com crianças pequenas. Mais adiante no mar, tem um recife de corais, que levamos os pequenos para terem as primeiras aulas de mergulho. Essa praia tinha uma faixa de areia considerável, não tem mais! O mar está engolindo! Os quiosques subiram um morrinho e o mar continua avançando.
Aquele dia que postou as cidades do futuro, fiquei pensando nas cidades que temos e que irão por água abaixo com o aquecimento global. Aqui na américa do sul: Gauyaquil, Cidade do Panamá e Buenos Aires seguirão o destino de Veneza. Lima e Santiago se transformarão em capitais com permanente seca. E a capital mexicana viverá à beira do colapso hídrico. O prognóstico é tão negro que o arquiteto Fernando Couto, propõe que as águas de chuva em Buenos Aires sejam guardadas obrigatoriamente em depósitos subterrâneos. O futuro está mesmo no mar e pagaremos a conta daqueles que não possuem consciencia ambiental. Beijus
...era uma destemida mergulhando...uma paixão... energia pura ...hoje,adoro olhar suas mudanças ao sol e chuva que vão da beleza total à melancolia mais profunda....Linda música de Madredeus...
Beijos
Ela tem toda razão, assim como você em complementar com essas belas imagens do nosso Brasi, acompanhadas com uma canção que tem tudo a ver com a nossa história, e nossas origens.
E como sempre com a sua qualidade.
Aquela castanha é doce e macia.
Estive com elas nas mãos e as últimas duas fotos são minhas.
Obrigada querida. Acho que gostamos de nos visitar.
Para mim é sempre um prazer vir aqui.
Beijos
Eu também nunca tive muita "intimidade" com o mar, não porque não gostasse, mas porque sempre morei em São Paulo e nas férias e finais de semana ia para um sítio que meus pais tinham em Itu. Algumas vezes passávamos férias na praia, mas era raro. Acho o mar maravilhoso e muito atraente!
Adorei este seu post e esta homenagem ao mar, com fotos belíssimas e música maravilhosa!
Beijos.
Eu não tenho uma relação com o mar, tenho poucas lembranças quanto a essa imensidão azul na minha vida. Lembro uma vez de estar trabalhando em Angra na usina nuclear, fui dos que ativou aquele projeto quando trabalhava na Promon Engenharia e lembro que num intervalo fiquei observando o mar rapidamente e é tudo que me lembro, mas claro que sei da importância dos oceanos e das muitas riquezas que ele guarda por nós, mas nós o tratamos como depósito, não é mesmo?
Grande abraço